Era uma vez uma escritora
. . Era uma vez uma menina que queria escrever. Queria tanto que quando ela tinha 5 anos de idade e nem alfabetizada tinha sido ainda, pegou um papel na casa de uma amiga uma vez, e começou a "escrever" uma receita (e faltou morrer de vergonha quando foi "desmascarada" pelo irmão mais velho da amiga). No ano seguinte, ela aprendeu a escrever e aí não parou mais. Adorava fazer redação na escola e sempre excedia o número de linhas. Escrevia diários, cartas, pensamentos, poesias, blogs(!)... Escrevia contos, crônicas, e até livros: um de cartolina que ela fez com 7 anos e a mãe guardou... Outro que ela grampeou as páginas e mandou pra avó – e a avó também guardou... Escrever para ela era vital, como respirar. Ela tinha que fazer sempre, todos os dias, para passar a vida a limpo, para fazer sentido do mundo, para elaborar o futuro, mas acima de tudo: para se sentir viva. Essa menina foi cr...