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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Hoje não tem desculpa!

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Você sempre reclama da falta de tempo? Está sempre desejando mais horas para o seu dia? Acha que seria uma ótima ideia se de vez em quando colocassem no calendário um diazinho extra, só pra você respirar fundo e ser feliz? Pois eles colocam, meu amigo. Esse dia é hoje! 29 de fevereiro! Feliz ano bissexto! Sou da opinião que 29 de fevereiro deveria ser feriado. Tá, eu sei que [principalmente no Brasil] já existem feriados demais. Mas os feriados que existem são todos dias em que a gente tem que fazer alguma coisa: você tem que cozinhar no Natal, ir à missa e trocar ovos na Páscoa, procurar alguma festa no Carnaval, fazer a contagem e as simpatias no Ano-novo... Então, nesses dias em que teoricamente se descansa, a gente acaba é cansando mais. Que tal então se tivesse um feriado no qual a tradição fosse: "hoje não tem que fazer nada"? 29 de fevereiro seria perfeito pra isso. Eles diriam: hoje é o dia extra do calendário, para que cada um escolha passar como bem entender. Se

Diagnósticos de uma leiga

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Eu não sou psicóloga mas o tema me interessa. Então eu acabo lendo uma reportagem aqui, uma revista de psicologia ali, um livrinho para iniciantes acolá. Outro dia estava lendo um artigo que explicava alguns transtornos psicológicos. Não sei se entendi direito, mas o que captei foi: [Nota: isso aqui é uma brincadeira! Não sou qualificada pra dar diagnóstico nenhum! Muito menos os listados abaixo.] Você deve ter distúrbio bipolar se... de manhã você acha que esse é o melhor blog que já leu e à noite o detesta. Você deve ser um mentiroso patológico se... você vier me contar algo que leu nesse blog me dizendo que é de sua autoria. Você deve ser um cleptomaníaco se... o computador onde está lendo isso não é seu, mas foi parar na sua casa. Você deve ser paranoico se... você acha que eu escrevo esse blog somente para te atormentar. Você deve ser narcisista se... enquanto lê meu texto você estiver parando pra olhar no espelho. Você deve ter amnesia dissociativa se... você já não se lembra do

Citações interessantes

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E para alegrar o dia ou fazer pensar, aqui vão algumas citações que gosto muito. (Não só porque as julgo interessantes, mas porque eu poderia, de fato, tomar para mim estas palavras.) "Em duas palavras posso resumir tudo o que já aprendi sobre a vida: ela continua." Robert Frost "A verdadeira jornada de descoberta não consiste em procurar novas terras, mas em ver as conhecidas com um novo olhar." Marcel Proust "Terminei escrevendo uma carta tão longa porque me faltou tempo para encurtá-la." Blaise Pascal "Melhor escrever para você mesmo e não ter público que escrever para o público e não ter você mesmo." Cyril Connolly "Algumas pessoas gostam tanto dos meus conselhos que os preservam em belas molduras, em vez de usá-los." Gordon R. Dickson E pra terminar, lembrem-se meninos e meninas: nunca lutem com um porco. Vocês dois irão se sujar, e o porco ainda vai adorar. Um ótimo fim de semana!

Perda de tempo

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Como vocês já devem ter percebido, eu prefiro falar das coisas que eu gosto em vez de comentar as que eu não gosto. Mas de vez em quando a gente há de fazer diferente. Hoje estou escolhendo isso, até por me sentir na obrigação de alertar você, pessoa legal e feliz que me lê, sobre um filmezinho ruim, mas ruim, mas ruim demais. Ele se chama Um dia , apesar de parecer durar um ano. E quando digo ruim demais, nem estou falando do filme em si, cujos atores, produção, cenários, diálogos etc, até que são bem escolhidos. O que eu achei péssimo foi a história do filme, sempre triste, sempre deprê, e quando finalmente você acha que o negócio está melhorando vem um caminhão e atropela a protagonista. Sério. Pronto. Contei. Estraguei o final pra você? Não ache ruim. Na verdade eu te poupei de gastar duas horas da sua vida assistindo um troço cuja única coisa boa é ver que a Anne Hathaway fica bem melhor de cabelo curtinho. Mas nem isso dura muito no filme. E sim, o trailler dele engana bastante

Do limão, uma limonada

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O último livro que tive o prazer de ler foi "A cientista que curou seu próprio cérebro" ( My stroke of insight - a brain scientist´s personal journey, Viking Penguin: 2006, 177pgs ) de Jill Bolte Taylor, Ph.D. Achei fantástico. O livro conta a história verdadeira de sua autora, uma neurocientista e pesquisadora de Harvard que sofre um derrame no lado esquerdo do cérebro e passa quase oito anos em tratamento até se recuperar por inteiro. O que você acha que acontece quando uma neurocientista vê seu próprio cérebro sofrer uma grande limitação e passa a ter que conviver com isso durante anos? A resposta é surpreendente. Principalmente porque a Dra. Jill teve a sorte de ter tido o derrame do lado esquerdo. "Como assim, teve a sorte ?", você me pergunta. Pois é o que ela mesma diz do que aconteceu. Que foi algo maravilhoso. E por quê? Senta que lá vem a história. Em seu livro, depois de contar detalhadamente sobre a experiência em si do derrame (um relato bastante útil

Para a quarta de cinzas

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Uma ótima volta ao trabalho a todos, lembrando sempre das sábias palavras de David Allen: "Você pode fazer qualquer coisa, mas não tudo ." Então, vamos com calma...

Carnaval 2012

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Bom dia, foliões! Três rápidas observações sobre as escolas de samba do Rio que desfilaram ontem: 1. Adorei o tema dessa escola nova, Renascer, que homenageou Romero Britto. Ficou lindo. Estreiaram muito bem! Melhor até que algumas das escolas tradicionais... 2. Leite? Iogurte? Que tema foi esse, meu povo? Desde quanto laticínios dão samba? Só se for pra quem tem intolerância a lactose... 3. E eu ouvi errado ou o nome da tal dança típica angolana era aquele mesmo?? E num país brincalhão como o Brasil e ainda em tempos de carnaval, imagino que deve ter chovido piadas sobre o assunto... 4. Aliás, deviam dar um prêmio extra aos jornalistas, que estavam conseguindo pronunciar sem rir. E vamos que vamos que hoje tem mais!

Historinha de caranaval

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Esse, quem sempre acompanhou meus blogs provavelmente já leu. Mas vale publicá-lo de novo. Afinal, é uma historinha simpática! No carnaval de noventa e três tinha confete e serpentina E pela primeira vez Pafúncio viu Clementina Ele estava de pirata Ela estava de odalisca E com uma cachaça barata Pafúncio jogou a isca Primeiro chegou de mansinho Com aquela conversa mole E convenceu a mocinha a tomar ao menos um gole A conversa ficou animada Pafúncio veio com gracejo E Clementina de tão empolgada Acabou lhe tascando um beijo Logo disse, porém, “tenho que ir” Afinal, a moça era sábia Entretanto não pode resistir Pois Pafúncio era cheio da lábia *** No carnaval de dois mil e dois Se esbarraram no mesmo salão Quase dez anos depois Mas ainda existia paixão “Clementina! Não acredito!” “Sou eu mesma, seu maldito!” Ele estava de astronauta Ela estava de rumbeira Ela parecia mais alta do alto daquela cadeira. Ele ficou preocupado Quando a música parou E Clementina num sobressalto Sem ensaio, dis

Atenção, leitores!

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A equipe do Entre sem bater (eu) avisa: Os últimos dois posts publicados foram escritos sob a influência de uma forte tpm (vide título do post abaixo). Mas para a alegria geral da nação, ela passou. Já voltei ao estado zen. Tanto que estou quase escrevendo um post sobre as maravilhas que são os carnavais das multidões correndo atrás dos trios. Nah. Nem tanto, né. A tpm passou mas louca eu ainda não fiquei. Que vossos carnavais sejam saudáveis, com musiquinhas inocentes e indicadores pra cima. Alalaô-ôuô-ôuo... Skindô, skindô, skindô... [Este post fez parte da série: "Quando tpms malvadas acontecem com pessoas boas."]

O fim do meu saquinho

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Tenho reparado uma certa revolta do brasileiro por conta de vários supermercados terem parado de disponibilizar os tais saquinhos de plástico para embalarem suas compras. Eu não estou no Brasil então talvez não devesse opinar. Mas ao mesmo tempo, eu morei minha vida quase toda no país, e também morei em outros países onde, pois é povo brasileiro indignado, eles já não distribuem saquinhos de plástico no mercado há muito tempo . E eu acho o seguinte: Sim, não é justo que os supermercados continuem diluindo o custo dos saquinhos no preço das mercadorias; Sim, o brasileiro paga caro por muita coisa por conta de muito imposto que também não precisava estar lá; Mas não, não me venham fazer campanha contra o fim dos saquinhos de plástico. Aliás, o pessoal deveria era comemorar. Fatos rápidos: O papel, por ser material orgânico, demora de 3 a 6 meses para se decompor na natureza. Um pedaço de tecido orgânico como o algodão, demora de 6 meses a 1 ano. Um pedaço de nailon ou tecido baseado ne

Para quem tem Facebook

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[Instruções para a leitura deste post: não me levem a mal. Estes comentários são feitos não como crítica, mas somente observação.] 1. Por acaso Deus agora entrou no Facebook? Porque o que tem de gente mandando recado pra Ele por ali não está no gibi. Anda um tal de "Obrigada, meu Deus por isso, obrigada meu Deus por aquilo"... Claro, agradecer a Deus é sempre bom. Agradecer a Deus no Facebook? Não sei. Pesquisas já comprovaram que o Facebook anda aumentando o descontentamento das pessoas com suas próprias vidas, já que o acesso diário tem as lembrado permanentemente de que não só a grama do vizinho anda mais verde, como também que suas viagens mais espetaculares, seus passeios mais divertidos, suas festas mais deslumbrantes etc. De vez em raro, alguém posta algo negativo, como "droga, esqueci meu relógio de ouro dentro da limousine." Adoro o progresso alheio - o que é bom pra um, faz bem pra todos. Então não é disso que estou falando. O que estou falando é que é pre

Mais um nome na literatura feminina

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Não é novidade que eu amo chick-lit , aquela literatura feita, geralmente, por mulheres de trinta e poucos anos e para mulheres também nessa faixa. Começou com O diário de Bridget Jones , de Helen Fielding (que eu li ainda novinha, mas já gostei e daí li também Bridget Jones: no limite da razão ) e dali se proliferou. Sophie Kinsella é uma ótima representante desse gênero, com sua deliciosa série da Becky Bloom (6 livros - gostei de todos, em especial Os delírios de consumo de Becky Bloom e O chá de bebê de Becky Bloom ) e seus outros romances (li todos, e adorei em especial o Samantha Sweet - executiva do lar, e o Lembra de mim? ). Tem a Sarah Mason com seu Um amor de detetive (muito bom), o A vida é uma festa (você morre de rir o tempo todo) e o Alta sociedade (também divertidíssimo). Da Marian Keyes eu li Casório?!, Um best seller pra chamar de meu e Tem alguém aí? , e também gostei. E li outros, que gostei mais ou gostei menos. O que estou querendo dizer é que já li bastant
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Sabe quando uma pessoa simplesmente não consegue aceitar que alguém quer fazer uma escolha diferente da que ela fez? E aí ela faz questão de defender seu ponto de vista com unhas e dentes, e quase parte pra briga pra mostrar a razão pela qual ela obviamente está certa e o outro, redondamente errado? Pois é. Provavelmente é porque ela está longe de estar convicta da própria escolha. Aqueles que sentem necessidade de brigar para defender suas certezas são, provavelmente, os que estão mais inseguros do que estão dizendo. Um paradoxo? Ah, mas a vida é cheia deles. Acho eu que: justamente por não ter certeza se aquele é mesmo o caminho certo, o inseguro quer ver todos a sua volta fazerem a mesma escolha - só pra ele ficar em paz com ele mesmo de que aquele era mesmo o caminho a seguir. Por isso, o fato de alguém escolher algo diferente para si o atinge profundamente. Porque ele acredita que há um só caminho, e aí não quer aceitar que alguém pode ser feliz fazendo algo totalmente diferente

Papai, mamãe, titia

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Texto fantástico! FAMÍLIA Trecho do livro "O arroz de palma" de Francisco Azevedo. "Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele

Meu primeiro Super Bowl

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Assim como a maioria dos americanos, ontem à noite nós estávamos assistindo à final do campeonato mais importante de futebol americano, o Super Bowl, evento que seguramente se compara a uma final de copa do mundo no Brasil. O clima no país e o envolvimento do povo é parecido: o dia do jogo é como um feriado não-oficial. Horas antes, o comércio fecha e tudo para, e nos dias que antecedem, na televisão só se fala nisso. Uma diferença é que esse evento, como quase tudo por aqui, vem acompanhado de comida - muita comida. O dia do Super Bowl é o segundo dia do ano no qual mais se consome alimentos, ficando atrás apenas do Thanksgiving. [E o Thanksgiving é aquele dia em que eles comem como se não houvesse amanhã. Praticamente um 21 de dezembro de 2012.] Faz parte da cultura. Claramente os americanos acham muito interessante consumir quantidades absurdas de calorias enquanto assistem a outras pessoas se movimentarem e suarem, vide toda a comida vendida em estádios e restaurantes onde o pesso

Em todo caso, mantenha a calma

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Receita de salada de atum

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O velho sanduíche de atum pode ficar ainda mais gostoso com esta receita! Experimentei ontem para o almoço e achei uma delícia. À noite, ela virou aperitivo para meu marido, que gostou de ter algo para beliscar antes que o jantar ficasse pronto. Salada de atum para sanduíche ou torradinhas Ingredientes: 1 lata de atum, sem o óleo 6 colheres (sopa) rasas de maionese [usei o tipo light ] 1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado 1/2 colher (café) de cebola picadinha 1/4 colher (sopa) de curry 1 colher (sopa) de salsinha 1 colher (sopa) de endro 1 pitada de tempero de alho Preparo: Seguindo a ordem que os ingredientes estão listados, misture tudo numa vasilha média. Depois espalhe em pão de forma com alface americana ou sirva em torradinhas.
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"O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino." Carl Gustav Jung. Fugir é inútil. É como uma corrida que o leva justamente para aquele lugar que você mais teme. Enfrentar é mais válido. Encare as coisas nos olhos, e o encontro será breve. Passe a vida fugindo, e justo aquilo que você não quer em sua vida estará sempre presente.

Progredir toda vez, mas não sempre

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A impressão que eu tenho é que o mundo se divide em dois grupos: os que querem progredir e os que estão muito bem onde estão, obrigada. [Este último também pode ser descrito como o grupo do mexe-com-isso-não.] De quem é a melhor política? A meu ver, de nenhum dos dois. A turma do mexe-com-isso-não geralmente é contente [que vem de contentamento e é diferente de feliz, mas ainda um sentimento bom], mas não gosta de sair do lugar. Só que a vida anda, e com ela devemos andar também. E aí essa turminha fica pra trás, vivendo num passado que já não existe, presos em nostalgias e saudades. O pessoal do vamos progredir geralmente chega a algum lugar. São os que pegam e fazem, que se mexem, que movimentam, que estão sempre pensando em como podem melhorar sua vida, e não raro, a dos que os cercam. E sim, eles vão e fazem. Vão e conseguem. Mas por estarem constantemente nesse modus operandi , podem passar a vida toda descontentes, sempre querendo chegar ali na frente, num lugar que nem sabem q

O amor nos tempos do cólera

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Acabei de ver esse filme e simplesmente AMEI. Não tinha lido o livro apesar de ter a intenção (agora mais do que nunca), então meu primeiro contato com a história foi mesmo no filme. E que história linda! O filme é desses que dentro das duas horas que você passa assistindo, tanto acontece (na tela e dentro de você) que parece que muito mais tempo passou. Há muitas falas interessantes e a frase final fecha com chave de ouro. Fazia tempo que não via uma história de amor tão linda assim. Maravilhoso o filme. Recomendo. Recomendo mil vezes.

Pinceladas

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A modelo e apresentadora de tv Heidi Klum está se separando do cantor Seal, sete anos e quatro filhos depois. A notícia veio como um choque, já que para o mundo eles pareciam o casal perfeito. Aí eu leio um comentário de uma garota na internet dizendo: "Se até eles estão se separando, então não acredito mais em casamento." E eu diria: em vez de não acreditar mais em casamento, por que não acreditar menos no que a mídia te conta? Se a separação está acontecendo é porque obviamente o relacionamento tinha problemas. Mas é claro, não era o que parecia. Porque, é óbvio, não é a imagem que queriam passar. E fim de papo. ps1. E se você não sabia que eles estavam se separando, parabéns: está assistindo menos tv que eu. ps2: E se você não sabia nem quem eles eram, mais parabéns ainda. Ainda não cheguei nesse estágio. E nunca deixo de ler a capa da People enquanto espero na fila do mercado. --------------------------------------------------------------------- Por que as pessoas gastam