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Mostrando postagens de agosto, 2011

Um pouco de história americana

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Um dos lugares que eu mais gostei de Washington foi o memorial construido para homenagear Thomas Jefferson, que foi o principal autor da Declaclaração de Independência dos Estados Unidos e o terceiro presidente do país. Marido e eu chegamos lá à noite. Estava escuro e calmo. Uns poucos turistas caminhavam de um lado para o outro. E então eu bato o olho num trecho de texto gravado numa das paredes, que dizia: "I am not an advocate for frequent changes in laws and constitutions. But laws and institu tions must go hand in hand with the progress of the human mind. As that becomes more developed, more enlightened, as new discoveries are made, new truths discovered and manners and opinions change, with the change of circumstances, institutions must advance also to keep pace with the times. We might as well require a man to wear still the coat which fitted him when a boy as civilized society to remain ever under the regimen of their barbarous ancestors." Tradução livre mi

Para donas de casa desesperadas

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Alguém mais assiste a Desperate Housewives? Esse seriado americano que acompanha a vida das vizinhas Susan, Lynete, Gabrielle, Bree e Edie, já vai começar sua oitava (e última) temporada, mas só há pouco tempo eu comecei a assistir. Já estou na 4a temporada, adorando. Mas essa não foi a primeira vez que eu me propus a assistir os dramas das "donas de casa desesperadas". Desde que foi ao ar a primeira vez, em 2003, de vez em quando eu assistia a um ou outro episódio. E apesar de achá-los bem escritos, bem produzidos e de gostar das personagens, alguma coisa me incomodava no seriado - e aí eu parava de assistir. Finalmente descobri o que era: estava levando o enredo a sério demais. Sim, porque em Desperate Housewives tudo acontece: uma vizinha coloca fogo na casa da outra, velhinhas escondem corpos dentro de suas geladeiras de casa, um vizinho atropela o outro de propósito... Mas finalmente entendi que esse seriado é uma grande crítica bem humorada sobre a que p

Modas que não ajudam ninguém

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É legal arriscar um pouco e se divertir na hora de escolher as roupas. Seguir alguns modismos pode ser interessante também. Mas convenhamos: tem algumas peças que simplesmente não ajudam no formato do corpo de quase ninguém. Eu acho difícil entender porque ainda t em gente que usa: 1. Crocs. Podem ser confortáveis, mas a doce e velha havaiana também é - e com ela você não fica parecendo que pegou o sapato da sua boneca gigante emprestado. 2. Ankle boots (com saia ou vestido). Não gosto. Elas podem até ser bonitas em modelos com a pena ultra-longa e finíssima, mas talvez seja porque aí roubam a atenção desse tipo de perna, que não é lá muito bonito. E só. Nas mulheres normais, mesmo as magras e torneadas, esse tipo de bota corta a perna num lugar que simplesmente não ajuda. 3. Calça super skinni. A tal da calça grudadíssima só fica bem naquelas que tem a perna desenhada perfeitamente, e não está nem meio quilo acima do peso. F

Passou

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. O furacão passou. Um milhão de pessoas ficaram sem energia. Muitas árvores cairam, causando estragos e algumas mortes. Muitas ruas ficaram alagadas, muitos lugares ficaram caóticos. E nós passamos por tudo isso, inacreditavelmente com energia, internet, telefone, água - tudo. Com a graça de Deus. Mas que foi assustador, isso foi. .
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"O furacão vem aí"? O furacão vem aqui. Esse é que é o problema!
. Peguei uma nevasca fortíssima em Nova York no Natal, um tiroteio maluco em Arraial d´Ajuda em abril, um terremoto aqui outro dia e agora vem um furacão. Só está faltando uma invasão alienígena. Quem sabe na minha próxima ida a Varginha? .

A terra tremeu

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O dia de ontem começou como qualquer outro. Estava eu em mais uma terça-feira comum (!), cumprindo a rotina e aproveitando a vida, pensando nisso e naquilo, fazendo meus exercícios, lavando a louça, lendo as notícias, tomando um banho. E de repente... O chão começou a tremer. Eu não sei quanto a você, mas um terremoto de magnitude 5,9 no meio do meu dia me faz parar para pensar. Uma coisa dessas, sabe como é, dá uma chacoalhada em tudo. Então você liga a TV e vê a reação de outras pessoas. Gente de diferentes idades e profissões, diversas cidades e situações, e percebe uma coisa em comum: a humanidade. Vai ver que é por isso que a natureza nos dá esse tipo de susto de vez em quando. Para nos lembrar de algumas verdades como: - Somos pequenos. O ser humano é um serzinho egocêntrico. Tudo gira em torno dele. Ele se acha tão grande, e tão importante. "Aquela pessoa está de marcação COMIGO.", "Fulano ME desrespeitou.", "Como é que não notam MINH

Assumindo sua parte da responsabilidade

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Para variar, estou lendo um livro sobre relacionamentos. (Se eu enjoasse desses livros, a indústria da auto-ajuda sentiria no bolso.) O título da vez é Scream free marriage , que numa tradução livre seria "Casamento sem gritos". Mas vejam bem: com "grito" o autor quer dizer qualquer tipo de comportamento que seja prejudicial ao relacionamento, podendo significar gritos mesmo ou falta de conversa, brigas homéricas ou silêncios propositais - esse tipo de coisa. Ainda não terminei a leitura, por isso ainda não vou fazer a minha "review". Mas vejam que coisa interessante lida aqui no capítulo 3: O autor, que é terapeuta de casais, está falando que geralmente quando um casal chega para ele dizendo "nós temos um problema" ele os corrige dizendo: "Vocês não tem um problema . Vocês tem um padrão ." Ou seja, a infelicidade de um dos dois (ou dos dois) vem de um padrão de comportamento, desenvolvido entre aquelas duas pessoas.

Maternidade moderna

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Há pouco tempo terminei a leitura do divertidíssimo "A vida secreta de uma mãe caótica", de Fiona Nell. Na orelha do livro, uma frase o descreve brilhantemente: "imagine Bridget Jones casada e com filhos". Pois o livro é isso mesmo. Ele nos mostra a vida da encantadora e desastrada Lucy, seus filhos, seu marido, suas amigas e os pais da escola dos filhos, a quem ela, de uma forma bem divertida, chama de "Mãe Alfa" (aquela super certinha que enche os filhos com atividades extra-curriculares), "Mãe gostosa nº 1" (aquela que vai à escola toda arrumada), e o "Pai sexy-domesticado", que é aquele com quem ela... Bom, aí vocês vão ter que ler o livro para descobrir! O olhar que a autora tem sobre a maternidade moderna é divertido. Eu gostei!
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E de certa forma, a vida é como uma cozinha cujos armários nos são entregues com vários ingredientes (as oportunidades). A cozinha de alguns tem maior variedade de temperos ou tipos de massas, a de uns pode ter vindo com um pouco menos opções que a de outros, mas a cozinha de todo mundo veio com ingredientes capazes de serem transformados no melhor dos baquetes . E aí a diferença é a atitude de cada um olhando pra dentro dos seus armários. Vai ter gente que vai dizer "Aqui não tem nada pra comer, só um monte de ingredientes." Vai ter gente que vai invejar os pratos que o vizinho está fazendo, sem saber que na cozinha dele faltou ingredientes mas sobrou criatividade. Vai ter gente que vai aprender a cozinhar um tipo de prato e vai cozinhá-lo igual todo dia. E vão ter aqueles que vão pegar uma coisa, misturar com outra e outra... E serão capazes de saborear os mais deliciosos pratos. Dentre todos, os que menos gosto são os que ficam olhando para os armários esperando al
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Você já reparou que quando alguém vai se referir a seres de outro planeta ninguém mais fala em "marcianos"? Quando eu era pequena, isso era comum. Marciano era quase sinônimo de extraterrestre. Será que caiu em desuso depois que mandaram naves para Marte e não encontraram os tais homenzinhos verdes? Ou esses verdes eram os habitantes de Vênus? Mas aí teria que ser mulheres verdes, não? Não. Acho que estou confundido dois assuntos. .

Enquanto isso, na terra do tio Sam

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Achei que era propaganda de carro mas era de batedeira . E até para alguém que adora cozinhar, a confusão se justifica. Afinal, estavam falando de quantos cavalos tinha o motor . É ou não é o sonho de toda cozinheira? ----------------------------------------------------------------------------- Sabe aquelas máquinas que você aperta o botão e elas te dão o ticket na entrada dos estacionamentos? Aqui tem sempre uma mais baixa, para os carros, e outra mais alta, para os utilitários esportivos ( SUVs ). A máquina mais baixa é, naturalmente, para as exceções. ------------------------------------------------------------------------------ "De verdade" parece ser algo raro no mercado americano. Ou por qual outro motivo eles fariam questão de te avisar coisas como: "Feito por uma pessoa de verdade!" (propaganda de lanchonete) "Frango de verdade!" (propaganda de sanduíche) "Fruta de verdade!" (propaganda de smooth

O livro das listas

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No natal do ano passado estava com meu marido em Nova York quando achei numa livraria muito simpática um livrinho bem curioso. Era um livro pra ser escrito por quem quer que o comprasse. Se chama "List Your Self" ("liste você mesmo"). Dentro, em cada uma de suas quase 300 páginas, há um título de uma lista e linhas para que você as preencha. A proposta do livro é a auto-descoberta. Comecei na mesma noite em que o comprei, no hotel mesmo. E desde então, de vez em quando paro para preencher uma das listas. O processo todo é gostoso - tanto preencher, como lembrar dos fatos que precisa para preencher as listas quanto ler mais tarde coisas que você mesmo escreveu. Se alguém quiser começar um caderno do gênero, vão alguns títulos das listas do livro: Liste todos os empregos (formais ou não) que você teve quando adolescente ou jovem adulto. Liste coisas que você já fez para ser notado. Liste coisas idiotas que você já fez por dinheiro. Liste coisas sem as quais você não

Por que eu AMO as terças-feiras

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Eu adoro as terças-feiras. Na verdade, essa é uma forma de dizer que eu adoro os dias comuns. Quanto mais comum, mais me agrada. Quanto mais normal, mais eu gosto. Os dias especiais são interessantes, claro. Natal, ano-novo, aniversário, dia disso, dia daquilo... Mas nada é tão reconfortante quanto a normalidade de uma simples terça-feira. Pense comigo: numa terça-feira qualquer não há expectativas a serem preenchidas, nem da sua parte nem da de ninguém. Logo, não há muito espaço para desapontamentos. Não há rituais específicos a serem seguidos. Não há vestidos em que se tem que caber, nem telefonemas que se tem que dar muito menos falsos sorrisos que se tem que distribuir. Numa terça-feira comum não há nada de outro mundo acontecendo. Não há picos nem vales - só mesmo as cosisas de sempre. A civilização ocidental às vezes se confunde com o conceito de felicidade. O budismo diz que não há felicidade na tristeza - tampouco na euforia . A felicidade está na paz de espírito. E o que traz

Das maravilhas do mundo capitalista

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Tem umas coisas aqui que só rindo mesmo. Num país como os Estados Unidos, terra do consumo, chega uma hora em que tudo o que as pessoas poderiam comprar já foi inventado - em vários tamanhos e cores. E então, um produto novo há de ser algo criativo. Alguém já ouviu falar do PajamaJeans ? Fico imaginando como as pessoas de outros países conseguem viver sem o seu. Na propaganda da tv ele parece tão essencial... É uma calça jeans que também é pijama ou um pijama que parece calça jeans? Ainda não cheguei a uma conclusão! Essa é mais uma dessas coisas simples que sempre me fazem rir. A propaganda é ótima. O número de vezes que a mulher repete as palavras "pajama jeans" também. Algo como "PajamaJeans é ótimo! Com ele você pode ir ao supermercado, cuidar dos seus filhos, ver televisão, abrir a geladeira..." Ué, eu já não podia fazer tudo isso com o meu jeans normal? Se alguém quiser ver a propaganda, está disponível no site oficial of your one and
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Adoro essa história. É simples e profunda. Um ótimo dia a todos! . Uma noite um velho Cherokee contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas. Ele disse: "Meu filho, há uma batalha feroz entre dois lobos dentro de todos nós. Um é mau: é a raiva, a inveja, o ciúme, a ira, o arrependimento, a ganância, a arrogância, a auto-piedade, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, o orgulho, a superioridade, a insegurança... O outro é bom: é a alegria, a paz, o amor, a amizade, a esperança, a serenidade, a humildade, a bondade, a honestidade, a solidariedade, a generosidade, a verdade, a compaixão, a fé..." O pequeno índio pensou naquilo por alguns minutos e perguntou ao seu avô: "Qual lobo vence a luta?" O velho Cherokee respondeu: "O que você alimenta." .
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. Não questione muito a fé - apenas tenha. Se religião é algo que o ajudará eu sua próxima vida eu não sei, mas nessa com certeza ajuda. . .

Vida doméstica

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Como é possível alguém queimar uma parte da comida enquanto outra parte continua congelada? Minhas habilidades culinárias nunca deixam de me surpreender. (para o bem e para o mal) . . E finalmente descobri o que era a "estranha presença" que vinha me fazendo companhia aqui em casa desde que nos mudamos. Estava bastante intrigante ouvir sons (altos) de coisas se mexendo dentro da minha geladeira, estando sozinha em casa. Cheguei a encostar o ouvido pertinho e lá estava, o barulho de coisas se mexendo. Abria a geladeira e tudo estava sempre igual. Fechava, e as coisas começavam a caminhar. Até eu reparar que dentro do freezer tem uma máquina de gelo automática, que se reabastece sempre que o nível de gelo cai um pouquinho. Ainda bem que não cheguei a comentar com a administradora do condomínio (e eu estava prestes!) sobre o "fantasma" na minha casa. . . E justo quando eu tenho à disposição uma lava-louças tamanho família, que lava pirex, assadeiras, panelas, e talvez

Camarão ao molho branco

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Essa é uma receita rápida e fácil que fica uma delícia! Foi meu jantar/almoço semana passada! Ingredientes: Camarões descascados, 1 cebola, manteiga, leite, farinha de trigo, queijo parmesão, sal e pimenta. Preparo: Derreta um pouco de manteiga numa frigideira, e doure nela a cebola. Depois, jogue os camarões e os vire até que fiquem brancos dos dois lados. Reserve. Numa panelinha a parte, derreta 1 colher (sopa) de manteiga. Misture 1 colher (sopa) de farinha de trigo. O resultado será uma espécie de "massa". A essa massa, vá acrescentando leite beeeeem aos pouquinhos, sempre misturando, fazendo a "massa" crescer um pouquinho, aí acrescentando um pouco mais. Quando o molho chegar à consistência desejada, jogue um punhado de queijo parmesão ralado. Aí acerte o sal e a pimenta. Misture ao camarão e sirva com arroz branco. Delícia!