Blargh!

 Com atraso de apenas uns 5 anos, finalmente fiz uma coisa que devia ter feito na UnB: li o tal A paixão segundo G.H, de Clarice Lispector. 
Melhor ler revistinha!


 O que achei do livro? Isso: blargh. Aliás, bota umas exclamações no final: blargh!!!

 De-tes-tei esse livro. Muito.


 Não. Okay. Deixa eu ser justa. Do começo eu até gostei. Os primeiros capítulos são mesmo muito bons. Tem umas frases lá que capturam certos sentimentos quase que com perfeição. Até poderia pulicá-las aqui, depois que minha raiva do livro já tiver passado. Mas o caso é que esse começo gostoso dura pouco, e aí logo ela começa a, sinceramente, viajar na maionese. Parece coisa de drogado alucinado - embora eu não saiba qual é a experiência de um drogado alucinado. Mas se é possível imaginar o desconforto, deve ser alguma coisa que se compara a ler esse livro.

 E não estou nem aí para o que a critica disse a respeito. A verdade é que a mulher não fala coisa com coisa. E se de vez em quando fala, simplesmente não vale a tortura de se ficar lendo tanta coisa viajante para, de vez em raro, ler uma frasezinha que seja boa. Ah, e que o título não te engane: não é sobre paixão que ela passa a maior parte do tempo falando. É sobre uma barata.

 Fala sério!!!

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