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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Uma analogia linda e interessante!

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. (tradução livre do inglês)  No útero de uma mãe havia dois bebês. Um perguntou para o outro:  "Você acredita em vida após o parto?"  O outro respondeu: "Por quê? Claro que sim. Tem que ter alguma coisa após o parto. Talvez a gente esteja aqui para nos preparar para o que vai vir depois."  "Não faz sentido", respondeu o primeiro. "Não existe vida após o parto. Que tipo de vida seria essa??" O segundo respondeu: "Não sei, mas vai ter mais luz que aqui. Talvez a gente ande com nossas pernas e coma com nossas bocas. Talvez a gente vá ganhar alguns outros sentidos que não temos como entender agora." O primeiro replicou: "Isso é absurdo. Andar é impossível. E comer com ossas bocas? Ridículo! O cordão umbilical é que nos dá a nutrição e tudo o que precisamos. Mas ele é curto. Logo, a vida depois do parto, com base na lógica, é impossível." O segundo insistiu: "Bom eu acho que tem alguma coisa...

A vida secreta dos recém-nascidos

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(Texto escrito em 15 de janeiro de 2015, no auge do desespero pós-parto. hahaha) Você já viu um recém-nascido? Já? Mas será que viu mesmo? Aceito "sim" como resposta apenas de quem é mãe (ou pai). Okay, de enfermeiras, pediatras e babás também. De obstetras também, e olhe lá. Do restante, vou logo dizendo: não, você nunca viu um recém-nascido. E isto vale para os que já foram diversas vezes visitar bebezinhos, para os que tem sobrinhos, para as que viram "de perto" a prima ou a amiga criar seu bebê, enfim, para todos aqueles que juram que sabem do que se trata um bebê que acabou de fazer sua estreia no mundo. (E não vou nem mencionar os que acreditam já terem visto um recém-nascido porque "viram nas revistas, na televisão ou nos filmes", porque o caso desses é ainda mais grave.)  Eu não achava que já tivesse visto um recém-nascido antes, porque na verdade nunca tinha nem parado para pensar no assunto. Foi só quando me entregaram minha filha nos br...

As frágeis - Danuza Leão

Ah, como é boa a vida das mulheres frágeis; elas têm sempre alguém que cuide delas, em todos os sentidos. As fortes fazem tudo sozinhas e são sempre chamadas nas horas de aperto. Elas aguentam qualquer coisa e são tão fortes que se metem até onde não são chamadas, para ajudar a resolver os problemas dos outros. É dura a vida das fortes. Elas não são poupadas em nada. Se alguém está com uma doença grave, são as primeiras a saber, se a namorada do sobrinho ficou grávida, são logo avisadas, e quando alguém da família é preso, são imediatamente chamadas para tomar todas as providências - entre elas, pagar ao advogado. Enquanto isso, os pais desses jovens adoráveis estão a beber uma vodka à beira da piscina sem saber de nada - eles não aguentariam um choque desses e precisam de ser poupados, já que são frágeis. Existe sempre alguém para velar pelas frágeis, seja um parente, um amigo, até um vizinho, que bate à porta, preocupado com o silêncio, para saber se é preciso algu...
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"Se não me engano foi Freud quem disse que, assim como um prudente homem de negócios não coloca todo seu capital num único investimento, não se deve esperar toda a satisfação de uma única fonte. Os riscos são altíssimos."  Mal abri o Felicidade Crônica, da Martha Medeiros e já estou assim: feliz da vida. Amo essa autora!! .
É isso. Cansei de ser profunda. Profunda é muito chato. Agora quero ser rasinha, rasinha. Igual piscina de criança.

Das surpresas maravilhosas

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Acabei de agendar um Dog Day Camp pra Becky, que é tipo um dia de colônia de férias para cachorros. É um dia que ela vai lá brincar com vários outros cachorros do tamanho dela. Ela ama! Toda vez que vai, volta feliz, morta de cansada e eu juro que consigo ver um sorrisinho esboçado quando ela se joga na caminha dela e fica lá dormindo por horas.  Olhando pra ela agora, fico pensando: pois é. Ela vai ter um dia fantástico amanhã e não tem a menor ideia disso agora.  Acho que dever ser um pouco assim com Deus em relação à gente, não? Quanta coisa fantástica não pode estar pra nos acontecer e nesse exato momento a gente não tem ainda a menor ideia?  Lembra de 1 segundo antes de você ter visto aquele que se tornou o grande amor da sua vida, como você não fazia a mais pálida ideia de que ele existia?? Ou 1 segundo antes de você receber aquela notícia incrível que mudou sua vida pra muito melhor, como você nem suspeitava que aquilo fosse acontecer? Ou mesmo 1 segun...
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. .  Eu falei no outro dia que se a vida fosse um jogo de videogame eu estaria jogando uma fase mais difícil, no modo: neve. Na verdade, estou na fase 6 quase zerando e nem tinha percebido. Modo neve? Estou na fase: com bebê, com cachorro, na neve, em outro país, sem empregada, nem babá, nem elevador nem máquina de lavar em casa. Não devo ter pirado ainda por falta de tempo. -------------------------------------------------------------------------------------- Mas graças ao meu querido Dinner Dash eu já peguei a manha de fazer as coisas em cadeia. Catar todos os babadores de uma vez só conta mais pontos. Arrumar a cama de qualquer jeito conta tantos pontos quanto arrumar como eu fazia, com a perfeição de camareira de hotel.  Aliás, quem falou em arrumar a cama? Só fechar a porta do quarto já está de bom tamanho.  ------------------------------------------------------------------------------------- Mas não estou reclamando, afinal, minha filh...

Meu aniversário!

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.   E aqui está aquela que sempre acreditou na vida após a morte, mas principalmente, na vida antes da morte.
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I don't know about you, but I'm feeling thirty two.
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Não sei dizer exatamente o porquê, mas que essa é uma das maiores felicidades que se pode experimentar na vida, isso é indiscutível.
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Levar a Julia no pediatra - e tome de trocar roupinha, fazer sacola, calcular a hora da mamada, trocar fralda na última hora, carregar o carrinho escada abaixo, voltar pra pegar o bebê conforto (com ela dentro, naturalmente), e vamos escada abaixo de novo, cuidado pra não tropeçar no cachorro, atenção aos degraus, etc etc.  Só que ontem ainda foi na fase II do videogame, modo "neve". 
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Okay. Então a resposta para as grandes questões: "O que é que estamos fazendo aqui?" ou "Por que reencarnamos?" ou mesmo "Por que temos que passar por certas coisas?" é sempre a mesma: porque precisamos aprender. Porque temos que aprender. Para aprender.  Mas aí eu sempre me perguntava: mas por que é que eu tenho que aprender? Eu tenho mesmo que aprender? Aprender pra quê? (Isso nas minhas horas filosóficas e também nas vésperas de provas de matemática, física... rs)  Pois um dia me veio a resposta. Certo. Temos que passar pelas coisas porque temos que aprender. Mas temos que aprender por quê?  Para sofrer menos. Se você parar pra pensar, tudo aquilo que a gente aprende, nos faz sofrer um pouco menos. Aprender é ganhar liberdade, poder, confiança, paz, tranquilidade... Das coisas mais básicas às mais elevadas.  Se você sabe falar inglês sofre menos quando está no exterior. Se sabe ler um mapa, sofre menos pra encontrar o caminho....