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Mostrando postagens de junho, 2012
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Eu não gosto dos dias em que não sai nenhuma postagem nova no meu blog, porque eu penso que o dia em que deixo de escrever é um dia em que perco uma oportunidade de colocar algo de bom no mundo. Mas o caso é que eu peguei um trabalho pra fazer que, apesar de muito interessante, está consumindo bastante meu tempo. Mas é a vida, né. Não se pode fazer tudo. De qualquer forma, vou ver se programo algumas postagens hoje ainda pra os próximos dias... Afinal, já muito bem disse o Padre Antônio Vieira (e eu concordo quase que inteiramente): "O que não se faz, não existe. Portanto, só existimos nos dias que fazemos. Nos dias em que nada fazemos, apenas duramos." 
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Tem uma coisa que anda me fazendo rir já tem um tempo. Toda vez que vou dar uma olhada nas estatísticas aqui do blog, vejo que o post mais acessado até hoje é um que escrevi entitulado "10 maneiras de atualizar seu guarda-roupa". O que acho engraçado é que os acessos continuam firmes e fortes até hoje, mas essa é uma postagem de 2010 . Considerando a frequência e rapidez com que a moda muda, daqui a pouco vou trocar o título do post para "10 maneiras de desatualizar seu guarda-roupa".

Da falta de entendimento & compreensão

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 O que eu mais gosto daquele livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, não são as coisas pelas quais ele se tornou famoso: crítica social, retrato de uma sociedade e de uma época, romance desmontável. Okay, essas coisas são até interessantes, mas há algo ainda melhor. O que eu acho brilhante no Vidas Secas é que o modo como as coisas que acontecem na história podem ser lidas como uma grande metáfora do modo como acontece a vida de todo mundo. Do tanto que a gente bate a cabeça à toa, do tanto de brigas e raivas sem sentindo a gente vai acumulando, do quanto a compreensão do ser humano é limitada.  Pra quem nunca leu, a história é de uma família de retirantes tentando encontrar seu lugar e seu sustento em tempos difíceis. O leitor acompanha o drama do retirante diante da seca implacável e da pobreza, o que acaba levando a relacionamentos secos e dolorosos entre os protagonistas. E é justamente aí é que está: o problema dos relacionamentos seco...

Por uma televisão no quarto

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 Outro dia, escrevendo para uma amiga, lembrei de um episódio de infância que só agora, adulta, pude entender. Parece simples mas é profundo. O resumo da história é: quando eu era pequena, eu queria que a televisão fosse no meu quarto.  Explicando: lá em casa tinha uma tv no "quarto de televisão" (Aliás, bons os tempos em que usávamos as palavras em português mesmo. Não tinha nada de home ou suite master. ) e uma no quarto dos meus pais. E eu lembro que, quando criança, mesmo sem ter tanto o hábito de assistir televisão, eu olhava aquela televisão em cima do móvel no quarto deles e queria tanto que ela estivesse no meu quarto.  Hoje, lembrando desse sentimento, entendi o que é que, de fato, eu queria.  Na verdade, era o seguinte: o quarto dos meus pais era um lugar muito seguro. Ali, todo mundo tinha todas as respostas. Tudo era mais calmo, mais tranquilo. Eu me sentia bem ali. Parecia que a cama deles era mais gostosa que a min...
E a cidade de Middleborough em Massachusetts está dando multa para quem falar palavão em público. O pior é que quem achou ruim, não pode nem xingar a nova resolução. Ou se xingou, pagou a considerável quantia de 20 dólares.

Um post contra os excessos

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Se tem uma coisa que é importante é o saber quando parar. A escassez é ruim. Mas estou pra dizer que o excesso é ainda pior. É o tal do timming. Quando se perde, já era. A piada perde a graça, o momento perde o brilho, o passeio vira martírio, os brinquedos perdem o valor, a companhia fica irritante, o que era bom fica ruim.  Sem tem uma coisa bem americana que me agonia é o tal do mais, mais, mais. Querem sempre se superar. Vamos fazer mais, melhor, maior!!!  Deus que me livre. O ser humano tem limitações. Temos só dois braços e duas pernas (portanto, pra quê mil relógios e não-sei-quantas calças?), uma cabeça, um coração, 24 horas no dia... Cada um de nós é somente uma pessoa, portanto, que ideia ridícula isso de querer ter cada vez mais, acumular mais , possuir mais, comprar mais, fazer mais.  Aff. Que canseira.  Achei lindas as comemorações do Jubileu da Rainha Elizabeth em Londres, justamente por conta disso: os europeus sempre sabem par...

Mais um da Sophie Kinsella

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 Terminei de ler outro dia o livro mais novo da Sophie Kinsella, I´ve got your number , e amei! O que dizer desse livro? Quem é fã da autora (ou de chick-lit) não vai se decepcionar. A história: Poppy Wyatt perde seu anel de noivado às vésperas do casamento, na mesma ocasião em que tem também seu celular roubado. No meio da confusão, acaba encontrando um aparelho de celular numa lixeira, do qual, no desespero, toma posse. Acontece que o tal celular pertencia à assistente pessoal de um executivo, que recebia e-mail atrás de e-mail e precisava da ajuda da assistente. Daí pra frente, um acaba entrando na vida do outro e por conta disso, terminam por ganhar um olhar totalmente novo e uma perspectiva diferente sobre suas próprias vidas. Enfim, esse é outro livro lindinho com uma história daquelas que, só de ler a sinopse a gente já até imagina  o que vai dar mas se surpreende com algumas reviravoltas do enredo. E sim, de todos os livros dela, achei ...

Ainda me agonia

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Se tem uma música que me agonia é aquela It must have been love , do Roxette. Tá, eu sei que ela é mais velha que minha bisavó. Mas de vez em quando ela ainda toca, e toda vez que eu ouço fico indignada com a letra. Na música ela fala do quanto está difícil viver naquele dia tão frio de inverno, do quanto ela está sofrendo, fala que ela acorda sozinha e o apartamento está silencioso, etc etc. E aí vem o conhecido refrão: It must have been love but it´s over now. It must have been good, but I lost it somehow... [Deve ter sido amor,  mas agora acabou. Deve ter sido bom, mas de alguma forma eu o perdi...]  Agora gente, onde é que essa mulher estava enquanto esse relacionamento se desenrolava? Que negócio é esse de "deve ter sido amor... deve ter sido bom... de alguma forma eu perdi..." Será que ela estava presente em algum momento nessa relação? Me dá vontade de gritar: não é à toa que você perdeu o cara, ô cabeça de vento...

Simpatias para arranjar marido

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Para as que ficaram a ver navios ontem, dia de Santo Antônio é dia de renovar as esperanças. Quem sabe o santo casamenteiro não dá uma forcinha? E para aquelas que não quiserem contar somente com a ajuda divina, deixo aqui algumas das minhas exclusivas e especialíssimas simpatias para arranjar marido. Testei todas, com sucesso. Se funcionaram comigo, vão funcionar com você também!  As melhores simpatias para arrumar marido   1. Simpatia da calcinha branca  Com uma calcinha branca nova, caminhe em sua casa até a frente de um espelho grande e dê três pulinhos. Note as partes que balançaram mais do que deveriam e academia nelas. 2. Simpatia da noite de lua cheia   Numa noite de lua cheia, compre três livros novos de assuntos diferentes. Leia-os até antes da próxima lua cheia. Livros lidos, ligue para aquele cara que você gosta há séculos e o convide para sair. Dê três pulinhos para comemorar quando ele topar. Na noite...

Do frenesi das visitantes

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 Como eu já havia contado, do meio de abril ao meio de maio recebemos lá em casa uma dupla de mães: a minha e a do meu marido. (Digo "lá em casa" porque na época ainda estávamos no espaçoso apartamento de Chesapeake, que tinha dois quartos e dois banheiros). Durante esse tempo, elas passaram alguns dias em Nova York e nos finais de semana as levamos para conhecer Washington e as históricas Williamsburg, Jamestown e Yorktown. Mas durante todos os outros dias era marido no trabalho e eu passeando com elas. Pergunta de vestibular: qual vai ser o maior atrativo de uma "grande metrópole" como Chesapeake para visitas que vieram do Brasil? É óbvio: as lojas. E sim, Chesapeake podia ser pequena, mas as lojas de lá tentavam compensar esse fato. (Aliás, é até estranho que numa cidade tão pequena coubesse tantas lojas enormes.)  Para a sorte geral da nação, o nosso carro também é grande, ou senão todo o processo teria sido dificultado. E quan...

Texto muito bom

Esse quem me mostrou foi minha mãe, que recortou de uma revista e trouxe pra mim aqui nos states. Valeu a pena: eu adorei! (Até porque, eu já fiz muito a mesma coisa que o autor disse no texto: correr pra dar um pulo na piscina quando o dia estava muito quente!) Compartilho aqui: Tattoo - Luiz Toledo  O avião, o submarino e até o macarrão que me desculpem, mas a grande invenção do homem foi a piscina.  Principalmente nesta estação, em que somos submetidos ao que Drummond chamava de "a ditadura do calor", a piscina é um asilo térmico.  Havendo uma brecha no dia, eu corro pro clube para um mergulho.  E a vida melhora: além de refrescar o corpo, a água fria hidrata a alma e desanuvia a cabeça. Descobri que muitos problemas não sabem nadar.  Nesse ambiente aquático, fiz outra constatação: sou uma das poucas pessoas sem tatuagem. As tattoos vieram para ficar - sem trocadilho.  Alguns transformam seu corpo em verdadeiras batalhas mitológicas. ...

Days of our lives

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New York, I love you  A elegância da 5a Avenida, as luzes de Times Square. Os passeios preguiçosos pelo Central Park, as mesinhas do Bryant Park. As barraquinhas de sorvete do Herald Square. Naquele dia mais quente, molhar os pés na fonte do Washington Square. O aconchego do Village e o ar descolado do Soho. As confeitarias do Queens - ah, as confeitarias! Os musicais sempre em cartaz, os cinemas da 42St, os programas que via pela tv e que agora posso fazer parte do auditório, as mil peças de teatro, os shows, e feiras, e museus, e livrarias. Saber que a loja da Godiva - e todas as outras - não irão a lugar algum. Os táxis amarelos, as pessoas andando nas ruas, a diversidade de nacionalidades e estilos que não se encontra em nenhum outro lugar do mundo. Nova York, eu te amo. ----------------------------------------------------------------- New York, I hate you  O ritmo acelerado, o passo rápido, a batida frenética. As mil li...
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 Em breve, muitos posts novos pra vocês!

A verdade mais básica

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