Days of our lives



New York, I love you

 A elegância da 5a Avenida, as luzes de Times Square. Os passeios preguiçosos pelo Central Park, as mesinhas do Bryant Park. As barraquinhas de sorvete do Herald Square. Naquele dia mais quente, molhar os pés na fonte do Washington Square. O aconchego do Village e o ar descolado do Soho. As confeitarias do Queens - ah, as confeitarias! Os musicais sempre em cartaz, os cinemas da 42St, os programas que via pela tv e que agora posso fazer parte do auditório, as mil peças de teatro, os shows, e feiras, e museus, e livrarias. Saber que a loja da Godiva - e todas as outras - não irão a lugar algum. Os táxis amarelos, as pessoas andando nas ruas, a diversidade de nacionalidades e estilos que não se encontra em nenhum outro lugar do mundo. Nova York, eu te amo.

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New York, I hate you

 O ritmo acelerado, o passo rápido, a batida frenética. As mil linhas de metrô pra entender, os mapas para me familiarizar, as mil decisões que tenho que tomar em 1 segundo na cidade que nunca dorme - e tampouco espera. Por onde será que é, quanto será esse ônibus, pra onde será que ele vai, será que eu tinha que ter descido ali, por que esse metrô passou direto da estação que eu queria? Como é que eu entro nesse prédio, será que a Park é depois da Madison, será que esse elevador é confiável pra eu entrar, será que esse beco está mesmo esquisito ou sou eu que sou caipira? É gente demais, é loja demais, é letreiro demais, é opção demais, é muito de tudo e eu nunca gostei nem de baixar várias músicas ao mesmo tempo porque me sentia perdida num universo onde eu não dominasse tudo. Portanto, Nova York, eu te odeio.

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New York, New York

Na última segunda-feira à noite, eu participei de um workshop maravilhoso, entitulado Urban Goddess for Chocolate and Transformation (Deusa Urbana para Chocolate e Transformação). Que foi uma noite na qual uma nutricionista/psicóloga reuniu 15 mulheres no lugarzinho mais lindo e confortável do mundo, deu uma paletra que AMEI, e depois de nos propôr atividades divertidas e interessantes, concluiu a noite com um exercício que, através da degustação de chocolates(!) cada mulher iria trabalhar em si a "deusa" que lhe estava faltando. Saí de lá maravilhada, feliz da vida, bem alimentada e já trocando mensagens no celular com uma irlandesa super gracinha que conheci e de cara gostei. Em qual outro lugar do mundo eu encontraria um evento TÃO minha cara assim - e ainda outras várias mulheres que estavam procurando pela mesma coisa? Arrisco dizer que só aqui mesmo.


 Nova York, você não é perfeita. Mas para quem sabe escolher, sabe aproveitar, gosta de descobrir, conhece a si mesmo e não tem medo de se lançar, estou pra dizer que realmente, sua fama não é à toa. Que lugar. Que lugar!



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