Projeto: virar cabeção
Este post é para você, que nunca leu livro algum na vida mas por algum motivo em breve precisará se passar por culto! Ou resolveu, quem sabe, ficar mesmo mais culto e não sabe como fazer!
Você é daqueles que entra em livrarias e fica meio perdido, sem saber o que pegar? Nunca leu nada, quer começar mas precisa de um rumo? Comece por esses. Dez livros depois, você terá passado de nunca-li-nada a alguém com uma boa bagagem literária. São todos legais, interessantes, divertidos... Nada parecido com a imagem que quem nunca leu costuma fazer dos tais "grandes livros".
Você é daqueles que entra em livrarias e fica meio perdido, sem saber o que pegar? Nunca leu nada, quer começar mas precisa de um rumo? Comece por esses. Dez livros depois, você terá passado de nunca-li-nada a alguém com uma boa bagagem literária. São todos legais, interessantes, divertidos... Nada parecido com a imagem que quem nunca leu costuma fazer dos tais "grandes livros".
1. O mundo de Sofia, de Jostein Gaarder
Motivo: Numa tacada só, você estará lendo um romance que foi best-seller por muitos anos (para citar em rodinhas de conhecidos, e saber do que está falando), um romance norueguês (pra se passar por alguém com gostos exóticos), vai ler uma história interessante e intrigante e ainda de quebra, vai aprender a história da filosofia! Assustou com a grossura do livro? Alternativa: Aprender a viver, de Luc Ferry. Mas aí o ganho é aprender a história da filosofia de um jeito leve e simples, mas só.
2. O apanhador no campo de centeio, de J. D. Salinger
Motivo: Primeiro, porque é um livro curto e muito simples. Dependendo do tempo que você tiver disponível, você lê em dois ou três dias. É uma escrita diferente e traz até algumas reflexões interessantes durante a leitura, sendo uma delas: "por que mesmo dizem que esse livro é uma maravilha?". Mas no fim das contas, vale a pena. Até pra se ter uma opinião sobre se amou ou odiou. Ah, sim. E enxergar um pouco do lado obscuro do universo masculino, e do ser humano também.
3. Martini seco, de Fernando Sabino
Motivo: Esse aqui é maravilhoso para quem quer ter lido alguma coisa mas no fundo detesta ler. Sim, porque o livro é curtíssimo. Não lembro se chega a 50 páginas. E a história é, de fato, interessante. E é sempre bom ter lido algo de um escritor brasileiro. Para dizer nas rodinhas sociais: "Meu livro preferido? Ah, Martini Seco, de Fernando Sabino. Nunca leu? Ah, devia. É ótimo..."
4. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
Motivo: Porque a história é liiiiiinda, o jeito como ela escreve, delicioso, e no livro tem muitos diálogos interessantes e cenas "inéditas", que quem ficou só no filme perdeu. Fora que é um clássico, não só inglês, mas mundial, escrito por uma mulher que ao mesmo tempo que era ótima em esmiuçar os comportamentos daquela época, estava muitos anos a frente de seu tempo.
Alternativa menos mulherzinha mas igualmente boa: O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde.
5. Qualquer um do Saramago.
Motivo: Porque o Saramago é o Saramago. E quando você pegar um pra ler, vai entender. Não li todos, mas os que li, amei. Esse você lê nem pra dizer que leu nada. É pelo prazer da leitura mesmo.
Motivo: Porque o Saramago é o Saramago. E quando você pegar um pra ler, vai entender. Não li todos, mas os que li, amei. Esse você lê nem pra dizer que leu nada. É pelo prazer da leitura mesmo.
6. Os delírios de consumo de Becky Bloom, de Sophie Kinsella.
Alternativa para homens: O Código Da Vinci, de Dan Brown.
Motivo: Porque todo culto que se preze já leu também inúmeras coisas "bobas", inclusive os famigerados best-sellers. Se ficar só nos "clássicos" e "grandes obras" vai peder um outro tipo de literatura que também tem seu lugar - a mesinha de cabeceira. (Sim, porque certos livros são tão densos e difíceis que se você os tiver na cabeceira, eles vão ficar lá só juntando poeira, já que é só abrir o livro pro sono chegar... Kkkkk). Alternativa: Qualquer Harry Potter, de J. K. Rowling, ou Crepúsculo, de Stephenie Meyer.
Motivo: Porque todo culto que se preze já leu também inúmeras coisas "bobas", inclusive os famigerados best-sellers. Se ficar só nos "clássicos" e "grandes obras" vai peder um outro tipo de literatura que também tem seu lugar - a mesinha de cabeceira. (Sim, porque certos livros são tão densos e difíceis que se você os tiver na cabeceira, eles vão ficar lá só juntando poeira, já que é só abrir o livro pro sono chegar... Kkkkk). Alternativa: Qualquer Harry Potter, de J. K. Rowling, ou Crepúsculo, de Stephenie Meyer.
7. A profecia celestina, de James Redfield
Motivo: Porque é sempre bom ter lido um livro que não é todo mundo que ouviu falar. Esse aqui é mais ou menos conhecido. Se por um lado foi best-seller e virou até filme, por outro nunca ouvi muita gente comentar. Mas a história é ótima, principalmente pra quem gosta de livros de aventura co mistério, ambientados em florestas, e lugares meio mágicos. E fala dessa coisa atual de mudança de consciência dos seres humanos na virada do milênio.
Motivo: Porque é sempre bom ter lido um livro que não é todo mundo que ouviu falar. Esse aqui é mais ou menos conhecido. Se por um lado foi best-seller e virou até filme, por outro nunca ouvi muita gente comentar. Mas a história é ótima, principalmente pra quem gosta de livros de aventura co mistério, ambientados em florestas, e lugares meio mágicos. E fala dessa coisa atual de mudança de consciência dos seres humanos na virada do milênio.
8. Comédias da Vida Privada, de Luis Fernando Verissimo
Motivo: E precisa de algum? Verissimo, ah, Verissimo! As crônicas dele são ótimas, engraçadas e inteligentes. E como é o tipo de livro que vem em pedacinhos (cada crônica é bem curtinha), é aquele livro que quando você vê, já leu. E rende muito assunto. Tirando um de crônicas sobre futebol e política, já li todos os outros do Verissimo. E recomendo - todos. Alternativa um pouco mulherzinha: qualquer um da Martha Medeiros.
9. Se houver amanhã, de Sidney Sheldon.
Motivo: Porque é aquele tipo de livro que parece filme, que você vai lendo, lendo, e até acha que está enxergando as cenas acontecendo rapidamente. A história é ótima (principalmente depois da página 100 - aguente firme até lá), e muito criativa. E porque Sidney Sheldon foi um dos grandes mestres desse tipo de romance. Os outros dele são ótimos também. Acho que li todos dele, menos um. O Outro lado da meia noite também gostei muito. E vários outros.
Motivo: Porque é aquele tipo de livro que parece filme, que você vai lendo, lendo, e até acha que está enxergando as cenas acontecendo rapidamente. A história é ótima (principalmente depois da página 100 - aguente firme até lá), e muito criativa. E porque Sidney Sheldon foi um dos grandes mestres desse tipo de romance. Os outros dele são ótimos também. Acho que li todos dele, menos um. O Outro lado da meia noite também gostei muito. E vários outros.
Alternativa: A trilogia da magia, de Nora Roberts. (Ou algum outro dela. Ou algum outro dele!)
10. Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Motivo: Machado é imperdível também. Além de ter desenvolvido toda uma filosofia nos livros dele (o humanitismo, que em resumo diz que "seria melhor que não existisse o chicote, mas já que ele existe, é melhor que esteja na minha mão"), a escrita é diferente e maravilhosa. E mais maravilhoso ainda é poder dizer que já leu Machado, ha ha. E como não ler um livro que foi dedicado "ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico com saudosa lembrança, essas memórias"??
E mais dois, que vou ter que colocar na lista:
Motivo: Machado é imperdível também. Além de ter desenvolvido toda uma filosofia nos livros dele (o humanitismo, que em resumo diz que "seria melhor que não existisse o chicote, mas já que ele existe, é melhor que esteja na minha mão"), a escrita é diferente e maravilhosa. E mais maravilhoso ainda é poder dizer que já leu Machado, ha ha. E como não ler um livro que foi dedicado "ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico com saudosa lembrança, essas memórias"??
E mais dois, que vou ter que colocar na lista:
- O Primo Basílio, de Eça de Queiros
Porque é um dos grandes clássicos da literatura portuguesa e porque foi ela que influenciou a literatura brasileira, blablabla? Não! É porque se você gosta de uma boa novela da globo, com grandes doses de romances proibidos, empregadas fofoqueiras e planos de vingança, vai se sentir em casa.
- Quando Nietzsche Chorou, de Irvin D. Yalom
Esse é muito legal, muito inteligente, muito interessante, e ainda tem um título que impressiona qualquer um! Tanto quem não lê e não tem a mínima ideia de quem Nietzsche seja, que vai pensar "nossa... Nietzsche... Já ouvi falar esse nome... Parece difícil". E como quem já leu Nietzsche e vai pensar "Chorou?? Como assim?? Então ele tinha coração??" Risos.
Que máximo! Adorei as dicas.
ResponderExcluirAbração.
Adorei, mas antes preciso ler Síndrome da boazinha. Vou providenciar um espaço na vida e reservar prá leitura e aproveitar também outros espaços que surgem e eu não aproveito bem. Seguir seu exemplo e ler todo dia e toda hora que é possível. Valeu!
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