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O problema dos superficiais é que na maior parte do tempo estão perdendo a melhor parte. Porque enquanto se preocupam com a imagem das coisas, com como as coisas vão parecer, estão deixando escapar de tudo a essência. Como a essência não está na superfície, o que perdem da vida é justamente isso: o essencial. É como se suas únicas experiências gastronômicas fossem assistindo programas de culinária, ou como se o único modo como conheceram perfumes fosse olhando as caixas e as embalagens, ou como se o único modo como experimentaram a paixão e o amor fosse assistindo filmes que falam disso, ou como se o único modo como receberam uma massagem relaxante fosse pelo telefone. Deve haver muito pouca satisfação em viver uma vida que não se aprofunda.

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