Porque dias melhores sempre virão


Cena do filme Pegar e Largar

 Ontem eu assisti a um filminho chamado Pegar e Largar que me surpreendeu bastante. Digo filminho porque num primeiro momento, tudo nele (título, enredo, atores) dá um ar de sessão da tarde. A história, inclusive, é daquelas que demora uma boa meia hora pra deslanchar. No começo, o que a gente vê são alguns personagens um tiquinho desinteressantes numa história que não se tem certeza se vai nos prender até o final. Mas aos poucos a história vai ficando, não só muito envolvente como também profunda e cheia de lições. A sinopse é a seguinte: uma jovem perde o noivo às vésperas do casamento, e enquanto vai lidando com a dor do luto, faz inúmeras descobertas que podem ser a chave para sua recuperação. (E sim, o enredo é parecido com o de Ps. Eu te amo mas os filmes são bem diferentes.)

 O que eu adorei sobre o Pegar e Largar foi a trajetória da personagem principal, que começa de luto e termina muitíssimo bem, obrigada. Não apenas por conta do final feliz, mas principalmente pelo modo como ela viveu o meio dessa história.

 No filme, ela se permite viver a dor em seus estágios sem tentar bloquear sentimento algum mas também sem fazer ponto de almoço na tristeza. Ela se apega no que aconteceu de bom para inspiração e usa o que aconteceu de ruim como motivação pra conseguir algo ainda melhor. Achei perfeito, porque é o que eu procuro fazer também.

Já que ninguém está imune a acontecimentos e fases ruins na vida, o que podemos fazer é prestar atenção em como lidamos com cada coisa que acontece e em como ressurgiremos do outro lado da história. Porque o modo como a gente percorre o caminho do ponto de desespero ao da felicidade faz toda a diferença, até mesmo para a qualidade dessa felicidade.

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