Trilogia da Magia gone bad

Terminei ontem a leitura do terceiro e último livro da Trilogia da Magia de Nora Roberts entitulado de "Enfrentando o Fogo" (Bertrand Brasil: 2004, 386pgs) e infelizmente não vai dar pra dizer que adorei. Tinha gostado tanto do primeiro livro da trilogia (Dançando no ar) que tinha grandes expectativas para esse último. Sim, porque a trilogia conta a história de três irmãs que tem poderes mágicos sendo que cada qual precisa aprender ensinamentos dentro de suas jornadas pessoais. O primeiro livro me encantou demais, talvez porque tenha sido a introdução de toda a história e talvez por ser a primeira vez que a gente entra em contato com a Ilha das Três Irmãs (onde tudo se passa), ou talvez porque a personagem principal passa o livro todo cozinhando - e eu AMO livros nos quais os personagens cozinham, hehe. Mas de qualquer forma, o primeiro livro é muito bem escrito e é daqueles que a gente termina de ler com aquela sensação boa de que se tudo deu para a heroína então também pode dar pra gente. É um livro realmente mágico que não canso de recomendar (para mulheres).


Aí veio o segundo livro e pra mim já não foi tão interessante porque focou na vida da personagem que era a mais "masculina" do livro (uma policial), que teve que lidar com questões com as quais não me identifiquei muito, mas ainda assim foi interessante e por isso prossegui a leitura. Este terceiro livro tratou de Mia Devlin, a personagem mais interessante das três por ser a mais conectada com seu lado transcedental etc, logo achei que a história seria tudo de bom. Mas não foi. A impressão que me deu foi de que a autora (ou quem sabe até um ghost writer?) estava com pressa pra terminar de escrever. Achei o livro bobo, com uma história previsível e enfadonha que se arrastou por capítulos intermináveis, sem nunca chegar num clímax. Teria sido melhor se tivesse ocupado esse tempo lendo os classificados do jornal.

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